Apaixone-se pelo que faz profissionalmente.

Aristóteles já dizia que o prazer no trabalho aperfeiçoa a obra. Para se chegar lá, é preciso trabalhar com o que gosta.

Desde a infância somos questionados sobre o que queremos ser quando crescermos. Geralmente nos identificamos com nossos primeiros exemplos de líderes: nossos pais e professores. Vamos crescendo e, a partir da socialização e de nossas vivências, vamos tendo outros exemplos com os quais nos identificamos.

Em alguns casos aquela escolha da infância nos acompanha até a fase adulta e buscamos formação para nela atuar. Porém, em outros casos, mudamos várias vezes a escolha profissional à medida que vamos crescendo, até encontrarmos aquela que nos apaixona.

Trabalhar naquilo que se ama é gratificante e nos dá a sensação de realização. Neste sentido Confúncio, filósofo chinês nascido em 551 a.c, dizia: “Escolha um trabalho que você ame e não terá que trabalhar um único dia em sua vida”. No entanto, há casos nos quais a escolha profissional é a possível no contexto e a exercemos por uma questão de sobrevivência e inserção no mercado do trabalho. Algumas pessoas nesta situação, apesar de exercerem com dedicação uma profissão, referem que o seu sonho mesmo, a sua paixão era outra.

E nestes casos, quando não nos identificamos a profissão exercida, o que fazer? Continuar, parar, trocar? Esta não é uma pergunta fácil pois sua resposta impacta o nosso futuro, nossa realização profissional e nossa felicidade.

Apaixonar-se por uma profissão com a qual não temos identificação é possível?

Se você está em um emprego que não gosta e não saiu é porque existe um motivo. Se você mantiver uma postura negativa a respeito do seu emprego, as chances de ficar cada vez menos motivado são enormes. É possível que você esteja pensando, “mas não tem nada de bom no meu trabalho”. Não é verdade! Sempre tem algo positivo, por menor e mais simples que seja. Tem alguma tarefa que você gosta mais? Comece por ela! Isso trará mais entusiasmo para o seu dia. Foque nisso e use como um fio condutor para apreciar um pouco mais o que você está fazendo. Busque apoio no ambiente e nas pessoas que te cercam, tente se aproximar delas. Uma boa atmosfera faz com que o trabalho seja mais prazeroso.

Em geral, quando não gostamos de uma coisa, passamos a deixar de fazê-la bem. Quem trabalha com o que gosta tem mais chance de crescer na profissão, pois a dedicação será bem maior em comparação a quem, literalmente, se arrasta no trabalho. Sendo assim, mesmo não amando o que faz, seja o melhor que você pode ser. Um trabalho bem feito pode render reconhecimento e isso traz, mesmo que momentaneamente, motivação. Além de ser bom para mostrar que, mesmo em situações contrárias, você continua dedicado e não deixa a qualidade ou o rendimento cair.

Agora, se você está infeliz com o que faz e sair de imediato não seja uma opção, planeje-se! É importante ter ao menos uma noção do que você vai fazer caso saia e não apenas isso, inicie a sua busca por outros lugares e possíveis, pois a realização pessoal é componente importante para nossa saúde mental. Planejar, pensar no futuro e vislumbrar nele melhores oportunidades tende a nos dar mais motivação para atravessar uma fase mais turbulenta.

O mercado de trabalho busca profissionais apaixonados pelo que fazem, pois, quem trabalha com o que gosta produz mais e se sente mais útil. São profissionais que tendem a ser proativos e estão sempre prontos para ajudar, buscando soluções viáveis, trazendo resultados para a organização.

E você, é apaixonado pela sua profissão?

HGB Seleção de talentos

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